Quando lí este texto de Chaplin, pesnsei imediatamente que este filme poderia ter tido alguma inspiração nele, vejam:
“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?”
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?”
Esse último final de semana estava frio, convidativo a um bom filme não? Passei na locadora e pude pegar um dos melhores filmes que assisti na minha vida ( e olha que já ví muitos, além de já ter trabalhado em locadora meu pai era um cinéfilo das antigas, então aprendi muito com ele, e continuo gostando muito), peguei " O curioso caso de Benjamim Button" achando que era um daqueles filmes que falam sobre doenças bizarras e fazem vc se sentir feliz por ser " saudável" engano meu, gigantesco engano, é um filme maravilhoso, com reflexões muito evoluídas sobre a vida, um filme que ensina a viver, já aviso, um lonnngo filme, mas que envolve com maestria a todos, ele fala sobre o nascimento de Benjamim, que tem uma rara doença que o faz ter aparência de um idoso de 80 anos e suas respectivas doenças desta idade, e a medida que Benjamin cresce, vai rejuvenescendo, o filme aborda o relacionamento dele com as pessoas, a maneira que as pessoas o tratam, esta relação que as pessoas tem a respeito da velhice, confrontada com a juventude interna dele.
Ele é abandonado por seu pai e acaba sendo adotado por uma funcionária de um asilo, e ele praticamente vai crescendo sem saber que é uma criança, visto que a maioria tem a mesma aparência que ele, aos 8 anos ele se apaixona por uma menina, e o filme vai mostrando como o destino lá na frente os uniria.
Brad Pitt ( aquele pobre homem feio,coitado, hehe hehe) e Cate Blanchett ( maravilhosa como sempre)dão show de interpretação. Um roteiro fantástico do genial Eric Roth, com uma trama muito muito bem feita, e muito profunda, vale extremamente a pena vê-lo.
Uma reflexão sobre juventude, envelhecimento, vida, recomeço, que recomendo a todos, aliás o que eu mais recomendo é revermos como tratamos os nossos queridos da melhor idade, eles merecem todo carinho, todo o nosso respeito, muita sabedoria está com eles, muito do que somos, foi conquistado por eles.
grande beijo
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