quarta-feira, 16 de junho de 2010
Chegou a hora de melhorar!
Cheguei em uma fase simplesmente maravilhosa na minha vida, ela está acontecendo por um misto de coisas na minha vida, pelo que tenho lido ( estou lendo 3 livros muito bons, inclusive um deles fala sobre a vidas das mulheres francesas) pelo que tenho aprendido e vivenciado, e pelo grande amor que tenho vivido, não apenas o que eu sinto pelo namorado que sozinho já é imenso, mas pelo amor que tenho sentido por Deus, pelo mundo, pelas pessoas em geral, pela vida e incrivelmente por mim mesma, é isso mesmo, eu virei o ponto central disso tudo e nem imaginava que o " eu " poderia estar tão ligado ao "tudo".
Entrei em uma fase do "vamos melhorar em tudo Fabrina?" è lógico que lá no fundo sabemos que isso é impossível e talvez até um pouco chato, as pessoas que se acham perfeitas são insuportáveis como o trânsito se São Paulo, mas e as que buscam a perfeição? Acredito que não! Buscar a perfeição e trabalhar por ela é estar vivo, mas tem momentos em que nos dedicamos mais a isso não é mesmo???
Chega um momento que vc pega sua caixinha de medos e decide abrir, e pensa " - Vamos lá, deve ter algum de vcs que não é tão ruim assim!" aí vc começa a olhá-los um á um, e descobre como se estivesse arrumando uma gaveta velha, que muitas coisas estão ultrapassadas e vencidas, vc descobre que cresceu, não vc não ganhou um Prêmio Nobel, vc não se tornou milionário e nem chegou na última fase do jogo Prince of Pérsia, vc simplesmente superou a sí mesmo porque se encarou de frente, gostou ou não do que viu, e aprendeu a se amar.
Aí não basta tomar um café da manhã, vc quer uma toalha de mesa bonita, vc quer uma rosa branca para observar, vc necessita conhecer novas pessoas e lugares, vc aprecia um novo sabor, de repente vc não cabe mais dentro de sí mesmo, seu espírito cresceu e vc precisava disso mais do que nunca.
De repente vc tem menos vontade de brigar por coisas tolas, e suas antigas lutas homéricas se transformam em bolhas de sabão, de repente vc chega a conclusão que talvez nem sempre vc teve razão aí chega a paz, a tão sonhada e libertadora paz, de quem não precisa mais se defender...de sí mesmo
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segunda-feira, 7 de junho de 2010
Comer, rezar, amar
. Estou lendo o livro "Comer, rezar , amar" de Elizabeth Gilbert, é no mínimo fabuloso!
Quando este livro chegou aqui no Brasil foi uma febre, todo mundo comprando, falava-se muito sobre ele, eu passava pelas livrarias e o via lá, me chamando... mas eu sou assim, preciso sentir o chamado para as coisas, e esses dias ele era o livro certo do momento exato, eu estou em uma fase de abraçar novos desafios e ele fala exatamente sobre isso.
Virei o livro como quem tenta pegar mais segredos, e lá na contra-capa estava escrito:
" Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável ( pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade ( para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se vc aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar ( e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma...então a verdade não lhe será negada"
Aí já instigada abrí o livro, lá no ladinho da capa dizia:
" Seu objetivo era visitar Três lugares onde pudesse examinar um aspecto de sua própria natureza. Em Roma estudou a arte do prazer, aprendeu italiano e engordou os 11 kilos mais felizes de sua vida.
Na Índia se dedicou a arte da devoção e, com a ajuda de um guru local e de um caubói texano surpreendentemente sábio, ela embarcou em quatro meses de contínua exploração espiritual.
Em Bali , estudou a arte do equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina.
Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou - por um brasileiro! - da melhor maneira possível: inesperadamente"
Vcs tem noção do que é um livro desse? de como é rico? Cheio de detalhes, engraçado, simplesmente perfeito!
Aí vc para e se pergunta: " Estaria eu pronta para fazer algo assim?"
Acredito que tirando as condições financeiras que uma viagem como esta exigiria, a maioria não faria, olhamos em nossa volta e constatamos como temos coisas que nos prendem, coisas que fazemos questão de nos prender, nossas vidas são cheias de raízes, e um dia, querendo ou não abandonaremos tudo, numa jornada final.
Por isso independente se vc quer ficar aqui, ou viajar pelo mundo, é necessário não se prender exageradamente a nada, amar as pessoas, mas sem a extrema posse, gostar dos seus bens, sabendo que a qualquer momento eles podem não pertencer mais a vc, amar seus filhos, e saber que criamos eles para a vida, para a vida deles, e eles irão sem dúvida, seguir seus caminhos.
Eu interiormente me sinto assim, pronta para cada vez ser mais livre, e apenas as pessoas que realmente são livres podem amar de verdade, o amor livre da mesquinharia, sem estar preso a concepções errôneas, ao tempo e opiniões. Eu quero isso para minha vida
Quando este livro chegou aqui no Brasil foi uma febre, todo mundo comprando, falava-se muito sobre ele, eu passava pelas livrarias e o via lá, me chamando... mas eu sou assim, preciso sentir o chamado para as coisas, e esses dias ele era o livro certo do momento exato, eu estou em uma fase de abraçar novos desafios e ele fala exatamente sobre isso.
Virei o livro como quem tenta pegar mais segredos, e lá na contra-capa estava escrito:
" Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável ( pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade ( para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se vc aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar ( e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma...então a verdade não lhe será negada"
Aí já instigada abrí o livro, lá no ladinho da capa dizia:
" Seu objetivo era visitar Três lugares onde pudesse examinar um aspecto de sua própria natureza. Em Roma estudou a arte do prazer, aprendeu italiano e engordou os 11 kilos mais felizes de sua vida.
Na Índia se dedicou a arte da devoção e, com a ajuda de um guru local e de um caubói texano surpreendentemente sábio, ela embarcou em quatro meses de contínua exploração espiritual.
Em Bali , estudou a arte do equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina.
Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou - por um brasileiro! - da melhor maneira possível: inesperadamente"
Vcs tem noção do que é um livro desse? de como é rico? Cheio de detalhes, engraçado, simplesmente perfeito!
Aí vc para e se pergunta: " Estaria eu pronta para fazer algo assim?"
Acredito que tirando as condições financeiras que uma viagem como esta exigiria, a maioria não faria, olhamos em nossa volta e constatamos como temos coisas que nos prendem, coisas que fazemos questão de nos prender, nossas vidas são cheias de raízes, e um dia, querendo ou não abandonaremos tudo, numa jornada final.
Por isso independente se vc quer ficar aqui, ou viajar pelo mundo, é necessário não se prender exageradamente a nada, amar as pessoas, mas sem a extrema posse, gostar dos seus bens, sabendo que a qualquer momento eles podem não pertencer mais a vc, amar seus filhos, e saber que criamos eles para a vida, para a vida deles, e eles irão sem dúvida, seguir seus caminhos.
Eu interiormente me sinto assim, pronta para cada vez ser mais livre, e apenas as pessoas que realmente são livres podem amar de verdade, o amor livre da mesquinharia, sem estar preso a concepções errôneas, ao tempo e opiniões. Eu quero isso para minha vida
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