segunda-feira, 7 de junho de 2010

Comer, rezar, amar

. Estou lendo o livro "Comer, rezar , amar" de Elizabeth Gilbert,  é no mínimo fabuloso!
Quando este livro chegou aqui no Brasil foi uma febre, todo mundo comprando, falava-se muito sobre ele, eu passava pelas livrarias e o via lá, me chamando... mas eu sou assim, preciso sentir o chamado para as coisas, e esses dias ele era o livro certo do momento exato, eu estou em uma fase de abraçar novos desafios e ele fala exatamente sobre isso.
Virei o livro como quem tenta pegar mais segredos, e lá na contra-capa estava escrito:
" Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável ( pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade ( para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se vc aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar ( e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma...então a verdade não lhe será negada"

Aí já instigada abrí o livro, lá no ladinho da capa dizia:
" Seu objetivo era visitar Três lugares onde pudesse examinar um aspecto de sua própria natureza. Em Roma estudou a arte do prazer, aprendeu italiano e engordou os 11 kilos mais felizes de sua vida.
Na Índia  se dedicou a arte da devoção e, com a ajuda de um guru local e de um caubói texano surpreendentemente sábio, ela embarcou em quatro meses de contínua exploração espiritual.
Em Bali , estudou a arte do equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina.
Tornou-se discípula de um velho xamã, e também  se apaixonou - por um brasileiro! - da melhor maneira possível: inesperadamente"
Vcs tem noção do que é um livro desse? de como é rico? Cheio de detalhes, engraçado, simplesmente perfeito!
Aí vc para e se pergunta: " Estaria eu pronta para fazer algo assim?"
Acredito que tirando as condições financeiras que uma viagem como esta exigiria, a maioria não faria, olhamos em nossa volta e constatamos como temos coisas que nos prendem, coisas que fazemos questão de nos prender, nossas vidas são cheias de raízes,  e um dia, querendo ou não abandonaremos tudo, numa jornada final.
Por isso independente se vc quer ficar aqui, ou viajar pelo mundo, é necessário não se prender exageradamente a nada, amar as pessoas, mas sem a extrema posse, gostar dos seus bens, sabendo que a qualquer momento eles podem não pertencer mais a vc, amar seus filhos, e saber  que criamos eles para a vida, para a vida deles, e  eles irão sem dúvida, seguir seus caminhos.
Eu interiormente me sinto assim, pronta para cada vez ser mais livre, e apenas as pessoas que realmente são livres podem amar de verdade, o amor livre da mesquinharia, sem estar preso a concepções errôneas, ao tempo e opiniões. Eu quero isso para minha vida

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