Aos 21 anos com a viagem do meu pai para outro estado, comecei a me relacionar com as pessoas, sair, ir a festas, namorar, foi tudo de uma vez só, isso me trouxe vivências negativas , eu não sabia escolher as pessoas, eu não tinha noção da malicia que havia nas mentes das pessoas, e tive que em pouco tempo aprender a "dança". Eu levei muitos anos para me equilibrar, e poderia sem dúvida se não fosse o sempre lado espiritual forte,a fé, teria tranquilamente posto tudo a perder.
Dos 13 aos 21 compreendí que nem tudo que meus pais achavam que era errado ou ruim realmente eram, e apartir disso comecei a dar os meus passos, depois com 25 anos descobri que nem tudo que EU achava que era bom realmente era, mas somente depois dos 30 ( agora tenho 32) conseguí equilibrar o que eles me ensinaram, e aquilo que aprendí sozinha, perdoar os erros deles, perdoar a mim mesma por algumas coisas, e ama-los mais do que nunca.
Hoje tenho uma filha de 8 anos, procuro ter uma mente aberta para educa-la com equilíbrio, ela tem uma vida social anos luz da minha antiga, mas continuo com algumas regras dos meus pais, coisas boas que não deixam de ter valor nunca algumas delas são:
- O valor de Deus ( ser grata por tudo, orar, conhecer as leis de Deus e tratar bem as pessoas)
- O valor de falar a verdade ( não adianta cobrar apenas da criança, vc deve fazer o mesmo)
- O valor da familia ( a criança deve ter sua base em casa, procurar sempre em primeiro lugar a familia em qq situação)
- Não dormir na casa de colegas ( eu nunca dormí quando criança, o nos tempos de hj com a pedofilia do jeito que está indico mais do que nunca esta medida)
- Respeitar os mais velhos ( desafio, hj as crianças discutem de igual pra igual mas tenho trabalhado bastante isso e acredito ser de extrema importância.
- O valor da organização ( cuidar de suas coisas e valorizar)
- Trabalhar para o equilíbrio da casa ( vc arruma sua casa e seu filho só bagunça? Dê pequenas tarefas como arrumas a própria gaveta de meias, guardar roupas, guardar loças, etc... o importante é que a criança participe de tudo e não sinta que necessita ser servida, a vida quando ela crescer não será asssim.
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